Uso básico do Sass
Casos com extensão
Agora que o Sass está instalado, crie um arquivo simples e faça a transpilação para CSS. O nome do arquivo pode ser example.scss. Escreva o conteúdo abaixo:
$font: Arial;
body {
font-family: $font;
}
Agora, faça a transpilação:
sass example.scss example.css
Abrindo o arquivo example.css, você deve ver uma saída igual ou semelhante a essa:
body {
font-family: Arial; }
/*# sourceMapping... */
Agora, vamos criar um arquivo com a mesma estrutura, porém usando a sintaxe indentada. O nome do arquivo pode ser example.sass.
$font: Arial
body
font-family: $font
Faça a transpilação e veja como a saída é a mesma da outra sintaxe:
sass example.sass example-sass.css
O Sass também pode ser usado como um módulo de Ruby ou plugin de Ruby on Rails ou outro framework Rack-enabled, mas será mostrado apenas o uso dele como ferramenta da linha de comando.
Casos sem extensão
No último exemplo, eu informei a extensão do arquivo em SCSS. Como já foi dito, o Sass tem duas sintaxes. Quando a extensão é informada, o transpiler sabe qual é a sintaxe do arquivo pela extensão dele.
Há casos em que nossos arquivos Sass podem não ter uma extensão e o transpiler também pode lidar com esses
casos. Quando os arquivos não tem extensões, será usada a sintaxe indentada por padrão. Se você quiser usar a
sintaxe SCSS, você pode usar o programa scss, que tem as mesmas funcionalidades do sass, só que
usa a sintaxe SCSS por padrão. Ou você pode passar a opção --scss
ao programa sass.
Usando o sass-convert
Existe uma compatibilidade entre as duas sintaxes de Sass, e o programa de linha de comando sass-convert é usado para converter de uma sintaxe pra outra. Exemplo de conversão de Sass para SCSS:
sass-convert example.sass example.scss
Exemplo de conversão de SCSS para Sass:
sass-convert example.scss example.sass
Observando arquivos
Ao invés de ter que rodar o Sass na linha de comando toda vez que você altera um arquivo CSS, você pode automatizar essa tarefa, fazendo com que o Sass fique "observando" um arquivo ou uma pasta para ver se eles sofrem alguma alteração. Se isso acontecer, o Sass faz o processo de transpilação automaticamente. Exemplo com um arquivo:
sass --watch example.scss:example.css
Exemplo com um diretório:
sass --watch sass:assets/css